Nas próximas semanas a banda Doomsday Hymn soltará uma série de relatos descrevendo passo a passo sobre a DestrucTour, uma grande aventura pela América do Sul, acontecendo entre os dias 30 de Setembro e 11 de Novembro começando pelo Norte do país em Rondônia e terminando no Paraguai. Como nem todas as experiências foram positivas alguns nomes serão trocados ou omitidos por uma simples questão de ética e respeito, são muitas histórias e relatos extremamente interessantes que queremos compartilhar com todos vocês, esta foi apenas a primeira de muitas que ainda queremos realizar.
Segue abaixo o relato sobre o trecho Curitiba (PR) – Ariquemes (RO) - Rio Branco (AC).
Bom nossa tour começou no dia 30 de setembro a noite quando nos encontramos no aeroporto Eu Karím, Gil, Allan, Angelo e Jajá, por volta de 18 hs para embarcarmos rumo a Porto Velho-RO , onde faríamos uma breve escala com destino a Ariquemes no interior do estado a +/- 300 kms da capital, local do primeiro show. Como tudo nessa tour foi feito na base da economia, compramos as passagens da forma mais econômica possível e nem todos pudemos seguir no mesmo vôo, o Allan deu sorte pegou um vôo direto para Porto Velho chegando lá por volta de 23 hs onde foi recebido pelo nosso brother Jacob e hospedado na base Pingo D´Água, pelo Lauriano e sua esposa Kenny (gente finíssimas diga-se de passagem) Eu o Angelo e o Gil faríamos uma “pequena” escala de 7 hrs em São Paulo (aproveitamos para rever alguns amigos) afim de pegar o voo rumo a Porto velho dia 01/11 as 7:00 am e o Jarlisson, por motivos que não convém comentar foi de avião até Cuiabá e lá pegou um táxi para a rodoviária para embarcar numa pequena viagem de aproximadamente 20/22 hrs de ônibus até Ariquemes.
Em Porto Velho, fomos recebidos pela galera do Moto Clube Zadoque que foi nos buscar num micro ônibus cedido pela prefeitura e fomos direto para Ariquemes numa viagem de mais ou menos 3 horas debaixo de um sol escaldante (no ônibus tinha AC) mas paramos em um restaurante na estrada e pudemos experimentar um pouco do calor que nos acompanharia pelos próximos dias. Já em Ariquemes o Aldo (organizador) nos deixou no hotel para descansarmos um pouco antes de ir até a base Zadoque MC para um momento de comunhão com a galera, No dia seguinte, Sexta-Feira dia 02/10 a tarde fomos, até o local do evento para montar tudo e passar o som. Local esse muito legal, com capacidade para umas 200/250 pessoas o som providenciado para o evento era bem legal, o técnico também bem gente fina passamos tudo sem maiores problemas já encontramos com a galera nota 10 do Illusions of Death de Porto Velho trocamos uma ideia, montamos a banquinha do merchan e aguardamos o início do evento. De noite a galera compareceu em peso, casa cheia, público extremamente receptivo, se quebrando o show inteiro, apesar da parada de um dos terminais de Ar Condicionado da casa o que gerou um calor quase que insuportável durante nosso show. Para q se tenha uma ideia o piso era de azulejos e estava molhado, não suado, mas molhado mesmo como se tivessem derramado água no chão. Mas isso não diminuiu a adrenalina de ninguém, seguimos tocando normalmente. Som bom, público bom, interação boa, organização excelente. Tudo nota 10, maravilha. Tiramos muitas fotos com a galera, aliás isso foi uma constante em toda a Tour. Ariquemes foi uma grata surpresa pois não esperávamos tanta gente em uma cidade pequena como aquela. No dia seguinte tivemos um momento muito legal de convivência com o pessoal da base Pingo D´Água de PV e do MC Zadoque de Ariquemes antes de seguirmos novamente para a capital e embarcar no voo rumo a Rio Branco no Acre.
Chegamos em Rio Branco por volta de meia noite, curiosidade, saímos de Porto Velho meia noite e por conta do fuso horário chegamos em Rio branco 1 minuto mais tarde. O Heryc e o Max nos levaram até o mercado velho comer uma tapioca e tomar um suco de cupuaçu antes de ir dormir. No dia seguinte, domingo 4 de outubro na parte da tarde seguimos para o Loft Lounge Bar para montar e passar o som, bar muito legal, bonito, arrumado e o som, por conta do Josélio ficou filé. A noite fomos ao local do evento por volta de 20 hrs para montar o merchan e etc... Bom devo confessar que esse show também foi uma grande surpresa para nós, pois esperavamos a presença maciça do público acriano, que normalmente comparece aos shows de bandas de outros estados, mas por algum motivo que foge ao meu entendimento isso não aconteceu, apenas 30 % do bar estava ocupado, muito estranho para uma cidade onde seus principais ícones pregam a união e fortalecimento da cena porém não vi nenhum deles por lá. Só me resta concluir que houve algum tipo de boicote por algum motivo que realmente não entendo. O show seguiu com alguns problemas técnicos, falha nossa, assumimos a responsabilidade, e também estávamos bem chateados e frustrados pelas expectativas não correspondidas, Agradecemos em especial ao Bala a Aldine e o Fernando, o Arthur o Raylsson (que me emprestou a guita quando estourou minha corda) e ao Josélio pelo trampo. Organização massa, receptividade 100% show e público... bem, deixa pra lá, mas, não podemos deixar de citar e agradecer a galera que foi, permaneceu e interagiu muito bem. Chegamos no MH studio onde iríamos dormir por volta de 3 da manhã, apenas cochilamos pois as 7 horas já deveríamos estar na rodoviária de Rio Branco para partir rumo a Lima no Perú, trecho que se tornou o mais exaustivo e estressante de toda a tour como vocês poderão conferir na próxima semana.
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